quinta-feira, 19 de agosto de 2010

DA GENTE QUE EU GOSTO



Eu gosto de gente que vibra, que não tem de ser empurrada, que não tem de dizer que faça as coisas, mas que sabe o que tem que fazer e que faz. A gente que cultiva seus sonhos até que esses sonhos se apoderam de sua própria realidade.
Eu gosto de gente com capacidade para assumir as conseqüências de suas ações, de gente que arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, que se permite, abandona os conselhos sensatos deixando as soluções nas mãos de Deus.

Gosta de gente que é justa com sua gente e consigo mesma, da gente que agradece o novo dia, as coisas boas que existem em sua vida, que vive cada hora com bom animo dando o melhor de si, agradecido de estar vivo, de poder distribuir sorrisos, de oferecer suas mãos e ajudar generosamente sem esperar nada em troca.
Eu gosto da gente capaz de me criticar construtivamente e de frente, mas sem me lastimar ou me ferir. Da gente que tem tato.
Gosto da gente que possui sentido de justiça.
A estes chamo de meus amigos.
Gosto de gente sincera e franca, capaz de se opor com argumentos razoáveis a qualquer decisão.
Gosto de gente fiel e persistente, que no descansa quando se trata de alcançar objetivos e idéias.
Me encanta a gente de critério, a que não se envergonha em reconhecer que se equivocou ou que não sabe algo.
De gente que, ao aceitar seus erros, se esforça genuinamente por não voltar a cometê-los.
De gente que luta contra adversidades. Gosto de gente que busca soluções.
Gosto da gente que pensa e medita internamente. De gente que valoriza seus semelhantes, não por um estereotipo social, nem como se apresentam.
De gente que não julga, nem deixa que outros julguem.
Gosta de gente que tem personalidade.
Me encanta a gente que é capaz de entender que o maior erro do ser humano é tentar arrancar da cabeça aquilo que não sai do coração.
A sensibilidade, a coragem, a solidariedade, a bondade, o respeito, a tranqüilidade, os valores, a alegria, a humildade, a fé, a felicidade, o tato, a confiança, a esperança, o agradecimento, a sabedoria, os sonhos, o arrependimento, e o amor para com os demais e consigo próprio são coisas fundamentais para se chamar GENTE.
Com gente como essa, me comprometo, para o que seja, pelo resto de minha vida... já que, por tê-los junto de mim, me dou por bem retribuído.
OBRIGADO POR SER PARTE DESSA GENTE !
Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber reviver.
A glória não consiste em não cair nunca, mas em levantar-se todas as vezes que seja necessário.
E ISSO É ALGO QUE MUITO POUCA GENTE TEM O PRIVILEGIO DE PODER EXPERIMENTAR.
Bem aventurados aqueles que já conseguiram receber com a mesma naturalidade o ganhar e o perder, o acerto e o erro, o triunfo e a derrota...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Aprendendo a amar




Aprendendo a amar

 “A felicidade é apenas um fragmento do amor.”
 Diz a lenda que o senhor, pós criar o homem e não tendo mais nada sólido para construir a mulher, tomou um punhado de ingredientes delicados e contraditórios, tais como timidez e ousadia, ciúme e ternura, paixão e ódio, paciência e ansiedade, alegria e tristeza e assim fez a mulher e a entregou ao homem como sua companheira.
 Após uma semana, o homem voltou e disse:
 “Senhor, a criatura que você me deu faz a minha vida infeliz. Ela fala Sem cessar e me atormenta de tal maneira que nem tenho tempo para descansar. Ela insiste em que lhe dê atenção o dia inteiro, e, assim, desperdiço minhas horas. Ela chora por qualquer motivo. Facilmente fica emburrada e fica, às vezes, muito ansiosa. Vim devolvê-la por que não posso viver com ela”.
 Depois de uma semana o homem voltou ao criador e disse:
 “Senhor a minha vida é tão vazia desde que eu trouxe aquela criatura de volta! Eu sempre penso nela, em como ela dançava e cantava como era graciosa, como me olhava, como conversava comigo e como se achegava a mim. Ela era agradável de ver e de se acariciar. Eu gostava de ouvi-la rir. Por favor, devolva-me ela”.
 Está bem, disse o criador. E a devolveu. Mas três dias depois, o homem voltou e disse:
“Senhor, eu não consigo explicar, mas depois de toda esta minha experiência com esta criatura, cheguei a conclusão de que ela causa mas problemas do que prazer. Peço-lhe tomá-la de novo! Não consigo viver com ela!”
 O criador respondeu:
 “Mas também não pode viver sem ela”. E virou de costas para o homem e continuou o seu trabalho.
 O homem desesperado disse:
 “Como é que eu vou fazer? Não consigo viver com ela e não consigo viver sem ela”.
 E o criador lhe disse:
 “Achei que, com as tentativas, você já tivesse descoberto. Amor é o sentimento a ser aprendido. É tensão e satisfação. E desejo e honestidade. É alegria e dor. Um não existe sem o outro. Isto é o que deve ser aprendido. O sofrimento também permanece ao amor. Este é o grande mistério do amor. A sua própria beleza é o seu próprio fardo”.
 E todo o esforço que se realiza para o aprendizado do amor é preciso considerar sempre a doação e o sacrifício ao lado da satisfação e da alegria.
 Teremos sempre que abdicar alguma coisa para possuir ou ganhar outra coisa. Teremos que desembolsar algo para obter um bem maior e melhor para sua felicidade.
 É como plantar uma árvore frente a uma janela. Ganhar sombra, mas perde uma parte da paisagem. Trocar o silêncio pelo gorjeio da passarada ao amanhecer.
 É preciso considerar tudo isto quando dispomos a enfrentar o aprendizado do amor.